31/05/2007

Líbano, outra vez, mas....



No norte do Líbano, as armas calaram-se, depois de três dias de guerra, mas milhares de pessoas continuam em fuga com receio de novos combates entre o exército libanês e as milícias da Fatah al-Islam.

Mania esta da comunicação social chamar aos terroristas do Hamas, hezbolah, Fatah al-Islam e outros de milícias. Porquê "milícias", "activistas", "militantes", se o que são de facto é TERRORISTAS.

Terroristas que "habitando" campos de refugiados palestinianos (ou palestinos como alguns gostam de lhes chamar) no norte do Líbano abatiam a tiro todos aqueles que tentavam saír desses campos para fugir á guerra.

Há um ano, quando da resposta de Israel aos terroristas do Hezbolah patrocinados pelo Irão e Síria, foi um berreiro pelos do costume, isto porque estava Israel envolvido, mas agora como não têm em quem atirar, calam-se hipócrita e covardemente perante os acontecimentos. De facto, os culpados são sempre os do costume. Esta hipocrisia aplica-se igualmente á reacção (ou não reacção) destes senhores ao que se passa actualmente na Venezuela de Chavez, ás perseguições políticas á oposição na Russia, á destruição na Chechénia, etc, etc. Aqui Louçã, Soares, Freitas e Ana Gomes calam-se. Pudera.....

Quem, por exemplo, acompanhou os últimos dias no Médio Oriente pelos "telejornais" ou por certa imprensa, ficou apenas convicto do seguinte: a chatice que decorre no Líbano não envolve directamente Israel, portanto, não dá drama; dramática é a situação em Gaza; em Gaza, Israel estourou com uma casa repleta de civis, tanto mais inocentes quanto o "alegado" psicopata do Hamas que, por mera coincidência, habitava a dita, não estava lá dentro no instante fatal; Israel assassinou "alegados" membros do Hamas; Israel prendeu "políticos" do Hamas; Israel rejeitou "tréguas"; Israel matou e esfolou; as acções de Israel são injustificáveis, visto que o Hamas vai enviando uns engenhos "artesanais" que, no fundo, nem ambicionam magoar ninguém. Como sempre, os israelitas são deliberadamente cruéis. Como sempre, os palestinianos são "resistentes", "activistas", "insurgentes", "militantes", "combatentes". Enfim, fazem pela vida, coitados.

26/05/2007

Amnistia Parcial

As Amnesty releases its annual report on human rights for 2006, amid highly choreographed public relations events, and repeating the familiar condemnations of Israel and America, NGO Monitor has also published a report on Amnesty’s activities in the Middle East. The result is not a pretty picture for those clinging to the “halo effect.”
Using a detailed and sophisticated qualitative model for comparing relative resources devoted to the different countries, this report clearly shows that in 2006, Amnesty singled out Israel for condemnation of human rights to a far greater extent than Iran, Sudan, Saudi Arabia, Libya, Syria, Egypt, and other chronic abusers of human rights.
During the year, Amnesty issued 48 publications critical of Israel, compared to 35 for Iran, 2 for Saudi Arabia, and only 7 for Syria. Many of the attacks directed at Israel took place during the war with Hezbollah, but this terror group and state-within-a-state also got relatively little attention from Amnesty.
Furthermore, as Amnesty has almost no professional researchers, many of the “factual” claims in these reports were provided by “eyewitnesses,” whose political affiliations and credibility can be only guessed. And the language used in these reports also reflects an obsessive and unjustified singling out of Israel, with frequent use of terms such “disproportionate attacks,” “war crimes,” and “violations of international humanitarian law.”
And while Amnesty International was founded to fight for the freedom of political prisoners, the officials in charge of this organization failed to issue a single statement calling for the release of the Israeli soldiers that were kidnapped by Hezbollah and Hamas, and who have not been heard from since their illegal capture.
These and many other details published in NGO Monitor’s report on Amnesty provide further evidence that this powerful NGO has lost its way, and is no longer a “respectable” or credible human rights organization.
Tirado daqui

21/05/2007



Um rocket disparado de Gaza por militantes palestinianos atingiu um carro na cidade israelita de Sderot, matando uma mulher e ferindo outros dois ocupantes. © AP

Escalada de violência em Gaza
Poucas centenas de quilómetros a sul do Líbano, a situação não é melhor. Na Gaza palestiniana, continuam os confrontos entre os militantes radicais do Hamas e os moderados da Fatah, apesar dos apelos dos seus líderes para o fim dos combates.
Ao mesmo tempo, militantes do Hamas continuam a disparar rockets a partir de Gaza para a cidade israelita de Sderot, do outro lado da fronteira. Esta segunda-feira, uma mulher perdeu a vida quando o seu carro foi atingido por um destes mísseis.
Israel, entretanto, continua a responder às acções do Hamas e ameaça agora eliminar altas figuras do governo palestiniano, incluindo o primeiro-ministro Ismail Haniyeh, membro do movimento radical.
Na Jordânia, no entanto, o Rei Abdullah apelou ao fim da violência no Médio Oriente. Em entrevista à BBC, o monarca afirmou que «dentro de dois anos, pouco restará de um possível Estado palestiniano» se prosseguirem as disputas internas. O rei da Jordânia aconselhou ainda Israel a ter «cabeça fria» e a não responder aos ataques do Hamas.
SOL com agências

Retirado de http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Default.aspx

Comentários:
  1. A mulher que perdeu a vida e os dois ocupantes feridos, qual seria a sua nacionalidade?
  2. Israel ameaça responder; a quê, pode-se perguntar?
  3. "Cabeça fria"?

Os Culpados do Costume

Estádio de belém

"O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento, vai ser inaugurado na próxima segunda-feira. O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais. Na cerimónia discursarão a ministra do Turismo, Khouloud Daibes, em representação do Presidente, Jorge Torres Pereira, representante de Portugal junto da Autoridade Nacional Palestiniana, em nome do Governo português e do IPAD, e o presidente da Câmara de Al- Khader, Adnan Sbeih.Segundo informações obtidas pela Agência Lusa, Portugal irá oferecer camisolas dos jogadores Cristiano Ronaldo, Deco e Quaresma, que serão expostas numa sala do estádio Al-Khader.Os organizadores estão a envidar esforços para a obtenção de mensagens vídeo de Luís Figo, Cristiano Ronaldo, José Mourinho e Luís Felipe Scolari, para serem difundidas durante a cerimónia.Segundo o representante diplomático de Portugal, estas "seriam naturalmente, mensagens de apoio às esperanças e às alegrias bem conhecidas dos praticantes e adeptos do futebol e representariam mais uma forma de passar uma mensagem de paz à juventude palestiniana, na língua internacional, que é o desporto".Após a cerimónia inaugural, vai disputar-se um jogo entre a equipa local Al-Khader, reforçada com os melhores jogadores palestinianos, e a equipa Maccabi Akhi Natsrat (Nazareth), uma equipa da primeira divisão israelita, que integra jogadores árabes e judeus.Khalil Shahwan, director do Departamento de Juventude e Desportos de Belém, agradeceu, em entrevista publicada hoje pelo diário El-Quds, à "nação amiga portuguesa" pela sua importante contribuição, esperando que esta sirva de exemplo a outros países, para que ajudem o povo palestiniano a realizar as suas necessidades.

Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina. Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade Universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo .
E aqui está... http://www.sportugal.pt/noticia.php?noticiaID=21735

Ele há coisas fantásticas!

17/05/2007

Por falar em Gaza...

Pois é, os maus são sempre os mesmos

Nova trégua em Gaza

Os movimentos rivais palestinianos exortaram hoje de novo os seus combatentes a cessarem os combates, após um dia particularmente violento em Gaza, onde 14 palestinianos morreram em combates, que ameaçam a estabilidade do governo de união nacional, noticia a Lusa. (...)Após seis dias de violência entre as facções palestinianas, que custaram a vida a pelo menos 38 pessoas e feriram uma centena, o presidente palestiniano, Mahmud Abbas, também líder da Fatah, deu ordens «ao conjunto dos serviços de segurança e aos homens armados para que cessem os combates imediatamente», segundo o seu gabinete.


Israel mata quatro palestinianos

Israel lançou um conjunto de três ataques aéreos na Faixa de Gaza, matando pelo menos quatro militantes palestinianos. Segundo noticia a edição online do diário israelita Haaretz, entre as vítimas estará um alto dirigente do Hamas. Os raids foram desencadeados após o lançamento de mísseis artesanais Qassam sobre território judaico.De acordo com o diário, foram lançados 13 projécteis, por parte de elementos do Hamas, dirigidos à localidade de Sderot. Um deles terá atingido uma escola secundária, ferindo ligeiramente duas pessoas.http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=810049&div_id=291

1. Quando o Hamas ataca Israel fá-lo sempre com mísseis artesanais. Quando o Hamas e a Fatah lutam entre si não se sabe se as armas também são artesanalmente quase inofensivas;não se fazem referências ao artesanato

2. Quando os Hamas, a Fatah e vários outros clans lutam entre si estão a estabelecer tréguas ou a tentar implementar a paz

3. Os mortos palestinianos só fazem título se forem mortos pelo exército israelita

4. Quando a Fatah e o Hamas lutam entre si tudo se deve a uns homens armados que fazem parte de movimentos rivais (quais?) que "ameaçam a estabilidade do governo de união nacional". que por sinal inclui esses mesmos movimentos.Quando são atacados por Israel os palestinianos passam todos à condição civil de militantes

5. Como seria o título do Portugal Diário se fosse Israel e não o Hamas enviar mísseis sobre uma escola secundária?

6. Já agora as duas pessoas pessoas que ficaram 'ligeiramente feridas' em Israel na sequência do ataque do Hamas não têm nacionalidade?

10/05/2007

Soir Election Présidentielle Française 2007 Paris 12 n°3

Paris, 6 de Maio de 2007, após vitória de Sarkozy

08/05/2007

Sempre os Mesmos II

Na sequência das eleições presidenciais francesas do passados dia 6 de Maio de 2007, de que resultou a vitória do candidato Nicolas Sarkozy, resultaram também acontecimentos nada estranhos aos franceses: lojas e casas vandalizadas, carros incendiados, barreiras e trincheiras nas ruas e cocktails Molotov nas principais cidades francesas. Algo que acontece pelo menos pela terceira vez desde Outubro de 2006. Em Outubro passado, foi o que se viu depois de 2 menores delinquentes terem morrido electrocutados no local onde se escondiam da polícia que os perseguia. Em Março de 2007 novamente cenas de violência na Gare du Nord depois da segurança do local ter interpelado um passageiro sem bilhete. Finalmente, desde o passado domingo á noite já arderam mais de 800 carros, foram detidas centenas de pessoas (carinhosamente chamados por certa opinião pública de "jovens activistas") além de outras cenas de destruição nas ruas de Paris e outras cidades.
Ora, se cenas destas acontecessem no Metro de Londres, no bairro de Harlem em Nova York ou se alguém se atrevesse a contestar desta maneira a eleição de um Presidente Socialista num qualquer país ocidental, o zumzum que já aí não iría nas bocas de Louçã, Jerónimo, Soares, Feitas. Caía o Carmo e a Trindade. Ainda agora na RTP-N no programa Choque Ideológico, o representante da ala esquerda do debate, tinha que frisar a diferença entre os confrontos de Outubro em França e uma revolta em 1992 em Los Angeles quando um cidadão negro foi espancado e morto pela policia: é como quem diz, "os americanos são tão maus que até matam pessoas para conter uma revolta, mas os franceses são muito melhores porque não matam ninguém"! (tirando talvez na África Sub-Saariana). Já cá faltava a grandeza e superioridade moral da velha Europa, nomeadamente a França.

07/05/2007

Sempre os mesmos

Retirado da Wikipédia (A enciclopédia livre, note-se!)
Nicolas Sarkozy
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Nicolas Sarkozy,presidente-eleito da França para o mandato de 2007 a 2012
Nicolas Sarkozy (Paris, 28 de janeiro de 1955) é um advogado e atual presidente eleito da França.
Nascido Nicolas Paul Stéphane Sárközy de Nagy-Bocsa no 17º arrondissement da capital francesa, é filho do húngaro Pál nagybócsai Sárközy e da francesa Andrée Mallah. Também é conhecido pelo hipocorístico Sarko. Sua mãe é descendente de judeus sefaraditas originários de Tessalônica, na Grécia. Apesar da origem judaica, foi criado na fé católica. Nicolas Sarkozy passou sua infância e adolescência no arrondissement em que nascera e também em Neuilly-sur-Seine, município do qual fora maire (equivalente a prefeito no Brasil ou presidente da Câmara em Portugal).
Envolvido com a política desde 1974, tem exercido a advocacia a partir de 1981.
Em 2006, acumulava os postos de presidente da UMP, ministro de Estado, encarregado do Interior e da organização do território e presidente do conselho geral do departamento dos Altos do Sena, além de conselheiro municipal de Neuilly-sur-Seine, de cuja Câmara foi presidente (equivalente a "prefeito" no Brasil) de 1983 a 2002.
Sarkozy foi o candidato oficial de seu partido para as eleições presidenciais de 2007, qualificando-se o segundo turno da eleição, que ocorreu no dia 6 de maio de 2007, em que acabou por vencer a sua rival, tornando-se deste modo o vigésimo terceiro presidente da França. Assumirá esse cargo oficialmente a 16 de Maio de 2007.
Lá estão eles mais uma vez. Descubram porquê!

06/05/2007

O Traidor

Bernard-Henri Levy foi passear à América. Lavaram-lhe o cérebro. Da entrevista, ontem publicada no Público:

Tirado daqui